quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

NOSSO DEVER DE APRENDER A INVESTIR

Acredito que possuir o mínimo de orientação financeira seja dever de todos, para assim valorizar seu patrimônio conquistado com muito sacrifício e trabalho. Trabalhamos, em média, 180 horas mensais, e a maioria das pessoas não dispõe de 1 hora por mês para acompanhar os investimentos desse dinheiro conquistado nessas 180 horas.

É preciso investir, com inteligência, seus rendimentos, alcançados a partir de um controle eficaz de seu orçamento financeiro. Pequenas atitudes fazem muita diferença. Apenas a obtenção de maior conhecimento o auxiliará no processo de desenvolvimento de suas habilidades financeiras, capacitando-o corretamente em suas escolhas e nas definições de metas e objetivos. Devemos equilibrar nossos gastos para existir investimentos periódicos, para alcançarmos no futuro próximo nossa liberdade financeira, onde o dinheiro poderá trabalhar por você.

Mesmo pequenos valores, no futuro, farão grandes diferenças. Faz parte do processo de poupar, valorizar qualquer quantia, por menor que seja, pois ela fará a diferença se aplicada por anos, a juros compostos. Abaixo ilustro essa situação com uma economia singela de apenas R$ 3,00 por dia, como, por exemplo, a de um ex-fumante, sem considerar a economia com os gastos em saúde decorrentes do cigarro. Após dez anos é possível comprar um automóvel, após 20 anos uma casa, após 40 anos a pessoa é milionária e após 60 anos possui quase R$ 12 milhões investidos, poupança que daria uma aposentadoria bastante tranqüila para qualquer um.

Aplicação de R$ 3,00 ao dia em investimento com taxa de retorno líquida de 1% ao mês (Exemplo CDB pré-fixado com rendimento bruto de 15% ao ano), aplicados a juros compostos.

1 ano 5 anos 10 anos 20 anos 30 anos 45 anos 60 anos

R$1.153 R$7.424 R$20.911 R$89.923 R$317.692 R$1.950.232 R$11.738.614


Há muito o que fazer e onde economizar, que num prazo não muito distante fará de você uma pessoa despreocupada com sua aposentadoria ou com momentos emergenciais que precisará utilizar recursos financeiros. A seguir listo algumas das principais atitudes.

1. Saiba quanto é sua receita e quanto é sua despesa – monte e atualize sua planilha.
2. Interprete seus gastos anualmente. Não desconsidere os pequenos valores.
3. Não compre por impulso ou como terapia contra a depressão.
4. Escolha os melhores momentos (exemplo: viaje em baixa temporada, decore sua casa nas promoções).
5. Analise seus gastos e verifique se poderia viver sem eles, ou pelos menos reduzi-los.
6. Sempre pesquise o melhor preço, prefira o pagamento a vista e sempre negocie seu desconto.
7. O limite de seu cartão ou do cheque especial não faz parte de sua renda, não os utilize.
8. Esteja preparado para despesas extras e emergências.
9. Tenha metas de investimento e as acompanhe periodicamente.
10. Comece hoje a poupar, e não no mês que vem. Utilize os juros compostos a seu favor.

Faz-se necessário vencer o conflito interno do ser humano: gastar no presente contra aplicar esse valor, para que no futuro possa usufruir em escala maior essa receita gerada. Para que possamos escolher o momento certo e aumentar a qualidade de nosso gasto, devemos conhecer melhor as possibilidades de investimentos para, com isso, avaliarmos os riscos e retornos de cada situa­ção. Desse modo, conseguiremos efetuar a melhor opção, e cada vez mais aprender com nossos resultados (positivos ou negativos), e com isso passar de uma pessoa consumista a um investidor disciplinado com retornos maximizados.

Pesquisas apontam que investimentos como imóveis, câmbio e poupança não são preferência apenas dos mais idosos, mas também dos jovens que continuam totalmente desinformados financeiramente. Alguns confiam seu dinheiro a indicações de investimentos de seu gerente do banco, onde o mesmo aloca seus recursos nos produtos mais rentáveis, mas não para você e sim para o banco, como poupança, títulos de capitalização ou fundos com taxa de administração superior a 1,00% ao ano. Aplicações como títulos públicos adquiridos através do tesouro direto, CDB pré-fixados e vendas cobertas de opções são investimentos desconhecidos pela maioria dos brasileiros.

Muitos investidores também aplicam em ações sem conhecimento gráfico, ou de pelo menos, do uso do stop-loss (parada de perda), ou ainda continuam a comprar ações quando em posição perdedora com uma ação em tendência de queda, praticando o chamado “preço médio”. Desconhecem que a recuperação de uma perda pequena é imensamente mais rápida do que uma perda maior. Imagine que você tem R$ 100,00 e perde 10% desse valor, ficando com R$ 90,00. Se você recuperar 10% de R$ 90,00, ficará com R$ 99,00, ou seja, R$ 1,00 a menos com as mesmas variações. Com isso constata-se que a recuperação percentual sempre deverá ser maior que a perda, e quanto maior a perda será mais difícil tal recuperação. Na verdade, o valor precisa subir exatamente o que caiu: R$ 10,00 (equivalente a 11,11%). Para recuperar-se, quem precisa subir exatamente o que caiu é o valor e não o percentual. Se a perda for de 50% em R$ 100,00, serão necessários 100% de lucro para os R$ 50,00 retornar ao valor inicial. Uma perda de 90% requer recuperação de 900%. Segue tabela ilustrativa, que demonstra o quanto é necessário recuperar para uma perda de X%:

Perda / Necessário recuperar

10,00% 11,11%
30,00% 42,86%
50,00% 100,00%
70,00% 233,33%
90,00% 900,00%

Outro fator importante nos investimentos, também desconhecido por muitos, é o poder dos juros compostos. Com juros compostos o saldo cresce exponencialmente, ou seja, além do principal, os retornos obtidos também são corrigidos pelos juros do mês subseqüente.

Juros simples é o juros informado na rentabilidade do ativo a ser investido, onde o capital original sofrerá a incidência de tal rentabilidade. No entanto, caso o investidor não resgate periodicamente a rentabilidade da aplicação, seus recursos renderão a juros compostos, ou seja, além do volume investido originalmente, o valor adicional referente a rentabilidade desse investimento também terá a incidência dos juros aplicados nos períodos posteriores. Por exemplo, ao aplicarmos R$1.000,00 com taxa anual de 10%, ganharemos R$100,00 por ano. Se não resgatarmos o lucro dessa aplicação, deixaremos a mesma ser rentabilizada a juros compostos, pois no próximo período, além do valor inicial (R$1.000,00) os valor ganho (R$100,00), também sofrerá a incidência dos juros.

Destaco, na tabela a seguir, comparação prática com mesmo capital inicial e mesma taxa de juros, apenas utilizando os diferentes regimes de juros (simples e compostos). Note que, para o primeiro período, os rendimentos serão iguais, mas em seguida a diferença aumenta consideravelmente.

Juros simples
R$ 1.000,00

1 ano => R$ 1.150
10 anos => R$ 2.500
30 anos => R$ 5.500
50 anos => R$ 8.500
70 anos => R$ 11.500

Taxa: 15% a.a. (ao ano)
Juros compostos
R$ 1.000,00

1 ano => R$ 1.150
10 anos => R$ 4.046
30 anos => R$ 66.212
50 anos => R$ 1.083.657
70 anos => R$ 17.735.720

Taxa: 15% a.a. (ao ano)


Contudo, é preciso aprender a economizar com disciplina e investir sem erros e de forma inteligente, para com isso possuir, em um futuro próximo, a tão sonhada liberdade financeira, onde o dinheiro poderá trabalhar por você.


Artigo elaborado por Leandro Martins, economista com MBA em finanças pela USP e FIPE, com mestrado em economia na Universidade de Grenoble (França). Profissional de Investimento certificado com o CNPI registrado pela CVM, fundador do site www.seuconsultorfinanceiro.com.br e autor do livro “Aprenda a Investir – Saiba Onde e Como Aplicar Seu Dinheiro”.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

POUPANÇA E IMÓVEIS SÃO ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTOS?

Artigo disponibilizado em http://www.seuconsultorfinanceiro.com.br/

Muitas pessoas preferem investir em imóveis e na caderneta de poupança devido aos seus menores riscos aparentes, mas com isso não percebem que podem estar até mesmo é perdendo seu patrimônio. Há pontos a serem verificados como rentabilidade, inflação, depreciação do bem, liquidez, gastos com reforma e despesas com condomínio. Abaixo segue analisa dessas duas opções.

CADERNETA DE POUPANÇA

A remuneração atual da caderneta de poupança é de 0,5% ao mês (6,17% a.a.), mais a variação da Taxa Referencial (TR). O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) garante o valor aplicado até o limite de R$ 60.000,00, por CPF (valor também garantido em outras aplicações como em CDB. Para pessoa física a poupança é isenta de IR, já para pessoa Jurídica o IR é de 22,5%. A poupança foi uma opção de investimento muito utilizada no passado, mas com a popularização dos fundos DI, ela perdeu seu espaço. Um dos motivos é a baixa rentabilidade alcançada (muito próxima à inflação) e a perda de rentabilidade para resgates fora do vencimento, perda não ocasionada nos fundos DI e renda fixa, os quais possuem rentabilidades muito superiores dependendo da taxa de administração cobrada.

IMÓVEIS

Investimento muito defendido pelos mais conservadores e inexperientes, aplicar em imóveis não é a melhor forma de investimento. Ele perde perante aos outros investimentos disponíveis no mercado nos quesitos liquidez e rentabilidade. Em Liquidez, pois enquanto o resgate em um fundo DI é efetuado em D+0 (no mesmo dia), no imóvel você poderá demorar cerca de anos para vendê-lo. Em Rentabilidade porque enquanto é possível ainda conseguir 1,0% de juros líquido nesse mesmo fundo DI, o aluguel gera rentabilidade ao proprietário em média entre 0,5% a 0,7%, quando alugado, e caso seja apartamento e tenha obras, o proprietário é quem arca com essa taxa.Por exemplo, se você possui 100 mil reais e irá adquirir um apartamento no valor de 85 mil reais, simularei duas situações:

i) comprar o imóvel

- imóvel = R$ 85.000
- corretor (6%) = R$ 5.100
- gasto com escritura, registro e tributos como o ITBI (4%) = R$ 3.604
- total do imóvel = R$ 93.704
- investimento com boa liquidez = R$ 100.000
- R$ 93.704 = R$ 6.296- após 10 anos (120 meses) => apartamento depreciado e restante investido gasto em reformas prediais.

ii) alugar o imóvel

- rendimento aplicação em fundo DI (1,0% líquido de R$ 100.000) = R$ 1.000
- aluguel (0,6% de R$ 85.000) = R$ 510,00
- rendimento mensal restante = R$ 490,00
- investimento com boa liquidez = R$ 100.000
- após 10 anos (120 meses) => possibilidade de alugar apartamento mais novo, e valor aplicado mais que dobrado no valor de R$ 211.117,78

http://www.seuconsultorfinanceiro.com.br/artigos_financas_pessoais.php?secao=45&parametro=824

ATITUDES DO CONSUMIDOR CONSCIENTE E DO INVESTIDOR INTELIGENTE

Artigo disponibilizado em http://www.seuconsultorfinanceiro.com.br/

A maioria das pessoas associa o dinheiro a prazer imediato, porém se com certa disciplina, conseguirmos equilibrar os gastos e os prazeres de hoje, para poder poupar certa quantia, ao aplicar esse valor de forma inteligente, teremos os investimentos necessários para a liberdade de amanhã.

Pequenas atitudes feitas hoje, farão muita diferença amanhã. Abaixo destaco algumas das principais:

1. Saiba quanto é sua receita e quanto é sua despesa – monte e atualize sua planilha;
2. Interprete seus gastos anualmente. Não desconsidere os pequenos valores;
3. Não compre por impulso ou como terapia contra a depressão;
4. Escolha os melhores momentos (ex: viaje em baixa temporada, decore sua casa nas promoções);
5. Analise seus gastos e verifique se poderia viver sem eles, ou pelos menos reduzi-los;
6. Sempre pesquise o melhor preço, prefira o pagamento a vista e sempre negocie seu desconto;
7. O limite de seu cartão ou do cheque especial não faz parte de sua renda;
8. Esteja preparado para despesas extras e emergências;
9. Tenha metas de investimento e as acompanhe periodicamente;
10. Inicie hoje a poupar, e não no mês que vem. Utilize os juros compostos a seu favor.

Monitorar seus investimentos, e antever mudanças macroeconômicas para realocar seus ativos é fundamental para que sempre a relação risco versus retorno seja maximizada, e para que suas metas possam ser alcançadas mais rapidamente.

http://www.seuconsultorfinanceiro.com.br/artigos_financas_pessoais.php?secao=45&parametro=822

SEU GERENTE NÃO É SEU CONSULTOR FINANCEIRO

Artigo disponibilizado em http://www.seuconsultorfinanceiro.com.br/

Sempre tenha cuidado com os conselhos de seu gerente, eles não são consultores financeiros, eles geralmente possuem metas de vendas, e se ele está abaixo da meta em algum de seus produtos, ele poderá influenciá-lo a aplicar em certo investimento, mesmo não sendo o mais apropriado ao seu objetivo e perfil de risco.

Considero os gerentes de bancos como vendedores em vez de consultores financeiros, pois eles trabalham para o banco e não para o cliente, e devemos levar em consideração que tal funcionário pode não possuir os melhores conhecimentos e não ter recebido bons treinamentos.
Metas e rentabilidades: os gerentes de contas possuem diferentes metas de venda, como também o banco possui diferentes remunerações em seus produtos. Portanto não aceite propostas como títulos de capitalização e poupança. Nunca se esqueça que seu Gerente não é o seu consultor financeiro.
Para exemplificar, temos os Títulos de Capitalização, que não é considerado um investimento, pois apenas corrige, de acordo com a inflação, o valor pago. Além do que há mais chances de ganhar na loteria do que em tal título. Na maioria das vezes há carência de pelos menos 1 ano, onde seu dinheiro ficará imobilizado. No entanto é uma modalidade muito indicada pelos gerentes de contas para cumprir suas elevadas metas, pois é muito rentável, mas apenas para o banco.

Um outro exemplo são os fundos de investimento, onde as carteiras dos produtos de diversos bancos são muito parecidas e o que determina as diferentes rentabilidades são as taxas de administração cobradas. O que limitará você a conseguir as melhores taxas de administração disponíveis será a aplicação mínima que o fundo exige. Com isso você deverá ficar atento quando possuir valor suficiente para migrar para um fundo com melhor taxa, pois seu gerente não irá lhe avisar quando poderá transferir sua aplicação em um fundo com menor taxa de administração refletindo em maior rentabilidade.

http://www.seuconsultorfinanceiro.com.br/artigos_financas_pessoais.php?secao=45&parametro=823

domingo, 4 de janeiro de 2009

O FAMOSO GOLPE DE PONZI – O GOLPE DA “PIRÂMIDE FINANCEIRA”

O FAMOSO GOLPE DE PONZI – O GOLPE DA “PIRÂMIDE FINANCEIRA”

Artigo disponibilizado em http://www.seuconsultorfinanceiro.com.br/

GOLPE DA “PIRÂMIDE FINANCEIRA” – ENTENDA O QUE É
Atraído por falsas promessas de altas rentabilidades, o investidor desinformado aplica seu dinheiro. Em vez de investir o dinheiro que recebe, o golpista ou o administrador do fundo usa parte do dinheiro de cada novo investidor para pagar os altos juros prometidos aos investidores mais antigos, ficando ele com o restante. O sistema começa a ruir quando a necessidade de aumento de novos investidores se torna insustentável, pois cada vez mais é preciso dobrar a base de clientes.

GOLPE DE PONZI – O PIONEIRO
Charles Ponzi, um italiano que emigrou nos EUA em 1903, lançou em novembro de 1919 um esquema de venda de notas promissórias garantindo taxa de juros de 40% no prazo de 90 dias. Em vez de investir o dinheiro que recebia o Sr. Ponzi usava parte do dinheiro de cada novo investidor para pagar os juros prometidos aos investidores mais antigos, ficando ele com o restante. Os investidores de Ponzi não sabiam como a coisa funcionava, sabiam, porém que algumas pessoas estavam ficando ricas com isso. Obviamente todos queriam ganhar o mesmo e, portanto pediam para entrar no sistema. Quanto, cerca de 7 meses mais tarde, o número de novos investidores cresceu demais (chegando a cerca de 20.000), as autoridades iniciaram a investigar e ficou praticamente impossível continuar. O sistema começou a ruir, também por falta de novas adesões em número suficiente para manter o esquema funcionando. Logo depois aconteceu o colapso com a intervenção das autoridades e a criação do termo "Esquema de Ponzi". Ponzi foi condenado a 5 anos de cadeia. Anos mais tarde tentou um novo esquema parecido na Flórida e foi condenado de novo. Terminou seus dias em 1949, num hospital para indigentes no Rio de Janeiro, para onde tinha se mudado.

CASO RECENTE – DESCOBERTO EM DEZEMBRO DE 2008
Ex-presidente da Nasdaq é preso por fraude de US$ 50 bilhões nos EUA - Por: Equipe InfoMoney, extraído em 12/12/08 - 08h50, do site InfoMoney (www.infomoney.com.br) SÃO PAULO - O ex-presidente da bolsa eletrônica Nasdaq, Bernard Madoff, foi preso na última quinta-feira (11), acusado por um esquema de fraude que pode chegar a US$ 50 bilhões em perdas. De acordo com as acusações, o executivo estava envolvido em fraudes conhecidas como "esquema Ponzi", que consistem na formação de uma pirâmide de investidores, atraídos por promessas de alta rentabilidade, mas que na verdade são remunerados com o capital de quem adere ao investimento depois. Atualmente, Madoff atuava como conselheiro de investimentos em Wall Street por meio de sua empresa, a Bernard L. Madoff Investiment Securities, fundada em 1960, que tinha como foco o desenvolvimento de produtos voltados para o mercado financeiro. Uma das maiores fraudesPelas contas das autoridades norte-americanas, os prejuízos dos investidores com esse esquema podem ter chegado à US$ 50 bilhões. Em declaração, Madoff disse que essas acusações se tratam de "uma grande mentira" e que não foi nada mais que um "grande esquema Ponzi" a causa de todas essas perdas. Caso seja condenado, o executivo será responsável pela segunda maior fraude da história dos EUA, ficando atrás somente do caso da Enron, que teve prejuízos de US$ 63,4 bilhões, podendo pegar uma pena de até vinte anos de prisão e uma multa de até US$ 5 milhões.

OUTROS GOLPES - TODO CUIDADO É POUCO
Não invista quando não possuir entendimento suficiente sobre o ramo a ser aplicado. Há muitas estórias de pessoas que perderam altas quantias em negócios que prometiam altas rentabilidades.Evite os investimentos apressados, desconfie quando alguém indicar um investimento no qual ele apresenta como o único, ou seja, o melhor disponível no mercado, e que está prestes a se esgotar. Se uma oportunidade é apresentada como muito mais rentável do que as existentes no mercado, provavelmente há riscos ocultos, que você ainda não tem conhecimento. A relação risco versus retorno sempre será proporcional. Com o advento da internet novos tipos de esquemas apareceram e os antigos se modernizaram. Há também empresas, como as do ramo de produtos de emagrecimento e produtos de limpeza, que oferecem lucro maior com o recrutamento de novos vendedores e seu abastecimento do que a própria venda do produto. Tome cuidado com planos que pedem para você pagar taxas de entrada ou custos de material de trabalho, amostras "obrigatórias" ou coisas parecidas. Como também em caso de propostas envolvendo lucros elevados. Nunca assine documentos ou pague qualquer coisa em condição de pressão ou para não magoar "amigos" que estão lhe apresentado uma "oportunidade". Verifique cada proposta buscando informações junto às autoridades competentes.Geralmente promessas de altas rentabilidades vêm acompanhadas de altos riscos, como foi o caso da Fazenda Reunidas Boi Gordo (FRBG), Avestruz Master e a Top Avestruz. Até hoje seus investidores lutam para reaverem seus investimentos. Tentam se proteger através de Associações, as quais são: União Nacional de Associações e Associados em Prol do Projeto Global Brasil e de Credores da Fazendas Reunidas Boi Gordo S.A. www.unaa.com.br, e Associação Brasileira de proteção aos investidores da avestruz Master http://www.abpam.com.br/

http://www.seuconsultorfinanceiro.com.br/artigos_financas_pessoais.php?secao=45&parametro=844

PARTICIPAÇÃO NO JORNAL NACIONAL E ARTIGO SOBRE A COMPRA DO CARRO NOVO

Leandro Martins no Jornal Nacional:http://br.youtube.com/watch?v=9M3nOgWMovg

Artigo disponibilizado em http://www.seuconsultorfinanceiro.com.br/

CUIDADOS NA COMPRA DO CARRO NOVO


Em decorrência da crise mundial, o atual momento mostra-se bem atraente para quem já queria comprar seu carro novo. Com a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), e os altos estoques disponíveis para venda, as condições atuais diferem das praticadas nos últimos anos.
Propostas oferecidas com valor bem abaixo dos preços anteriormente praticados estão sendo aceitas, com desconto que chegam até, a ultrapassar os 25%.
A melhor forma para se comprar o automóvel é sem dúvida a vista, no entanto, caso já esteja decidido a financiar seu veículo, é bom estar atento aos seguintes pontos:
1. Não existe taxa de juros 0% - ao incorporar o maior desconto a vista e atribuir o valor das taxas de abertura de cadastro e do IOF (Imposto sobre Operação Financeira com alíquota de 3,38%), tal financiamento pode chegar facilmente ao valor de 1,0% ao mês;
2. A melhor opção, para quem irá mesmo financiar, é efetuar o pagamento da maior entrada possível e em um menor número de parcelas, pois com isso conseguirá utilizar a menor taxa disponível, visto que a mesma cresce com o aumento na quantidade de parcelas e na diminuição do valor dado como entrada;
3. A taxa divulgada nunca é realmente a efetuada. Ao verificar o valor da parcela em relação ao valor financiado, será comprovado que o IOF não está computado, e com isso taxas de, por exemplo, 1,5% passam para a casa de aproximadamente 2,0% ao mês;
4. A taxa para abertura de cadastro (antiga TAC) tem variações entre as concessionárias da própria marca, onde geralmente variam de R$ 100,00 a R$1.000,00.

Simulação de compra de automóvel com taxa 0% divulgada:
Valor do automóvel: R$ 48.000,00
Entrada de 50%: R$ 24.000,00
Saldo a financiar em 12 meses: R$24.000,00
Taxa informada: 0,00%
Valor da taxa para abertura de cadastro: R$ 900,00
IOF: R$676,00
Valor das 12 parcelas: R$ 2.130,00
Taxa real não divulgada: 1,00%

Desde o dia 30 de abril de 2008, os bancos não podem mais cobrar a tarifa conhecida pela sigla TAC, que significa “Taxa de Abertura de Crédito”, no entanto a TAC foi substituída por outros nomes como a taxa de abertura ou confecção de cadastro.
Caso o consumidor queira reclamar a cobrança da TAC ou de taxa similar, poderá formalizar reclamação junto ao Banco Central pelo telefone gratuito: 0800–9792345.

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