sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

DESVANTAGENS DOS PLANOS DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

artigo extraído do www.seuconsultorfinanceiro.com.br

Muito indicado pelos bancos para quem pretende ter uma renda quando se aposentar, os planos de previdência se tornaram produtos bem populares. Separados entre PGBL e VGBL, tais planos apresentam algumas desvantagens não sempre esclarecidas. Disponho abaixo algumas das principais:


Baixa rentabilidade frente a outras opções de investimentos - ao buscar outras opções de investimentos encontra-se produtos mais rentáveis;

Maiores riscos, a empresa administradora do plano pode quebrar e o investidor perder todo o patrimônio investido – diferentemente dos investimentos garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) como o CDB, dos fundos de investimentos que contam com CNPJ próprio com o intuito de não herdar passivos do administrador e dos títulos do Tesouro Direto que são garantidos pelo Governo;

Altas taxas administrativas - as taxas cobradas, como a de carregamento*, ainda são muito altas, maiores até do que nos fundos de investimento. Dependendo da taxa cobrada, as vantagens fiscais são anuladas;

Existências de taxas adicionais como a taxa de saída – taxa cobrada quando for necessário efetuar algum resgate;

Baixa liquidez devido a existência de carências – impossibilidade temporária de efetuar resgates;

Metodologia com base em critérios superestimados - cálculo baseado, geralmente, em uma alta expectativa de vida, onde o investidor poderá não viver até tal idade para usufruir de seu investimento.

PGBL - O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) é recomendado para o cotista que preenche a declaração do Imposto de Renda pelo formulário completo. Há a possibilidade de abater até 12% da renda bruta anual do Imposto de Renda. Comercializado por seguradoras, administrado por uma empresa especializada na gestão de recursos de terceiros e fiscalizado pelo Banco Central.
VGBL - O Plano Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) é aconselhável para aqueles que não têm renda tributável, já que não é dedutível do Imposto de Renda, ainda que seja necessário o pagamento de IR sobre o ganho de capital.


* Taxa de carregamento - Taxa cobrada nos planos de previdência complementar, sobre a contribuição do segurado, para fazer face às despesas administrativas, de corretagem e colocação do plano. Não pode ser cobrada quando os recursos forem transferidos de seguradora. O porcentual máximo de carregamento permitido pela legislação vigente é de 10% para os planos estruturados na modalidade de contribuição variável, mas ela gira em torno de 0% a 5%, cobrada no aporte ou no resgate e em geral decrescente conforme o valor.

INVESTIMENTO EM AÇÕES: COMO INVESTIR E COMO EVITAR OS PRINCIPAIS ERROS

artigo extraído do www.seuconsultorfinanceiro.com.br

Muitos acreditam que para poder aplicar na bolsa é preciso possuir grandes volumes financeiros e ainda ter acesso a complexos relatórios fundamentalistas, ou possuir muito tempo para acompanhar o mercado. Completo engano de iniciante, pois a possibilidade de altos retornos fornecida pelo investimento em ações é destinada a qualquer valor financeiro, de aplicações de milhões a apenas 200 reais, e com o conhecimento da análise gráfica (também conhecida como análise técnica) o investidor consegue identificar pontos de compra e venda sem ter que acompanhar o mercado e sem a necessidade de receber relatórios interpretativos, e em alguns casos suspeitos.

MERCADO FRACIONÁRIO

Com a existência do mercado fracionário, as ações das empresas são negociadas em quantidades reduzidas, já que no lote padrão as mesmas são negociadas, geralmente, em lotes de 100 ações.

Com isso uma empresa com ação cotada a 30 reais, possui lote padrão com valor em R$3.000,00, no entanto quem quiser aplicar 300 reais nessa ação poderá comprar 10 ações do lote fracionário.

CUSTOS DE CORRETAGEM

A taxa de corretagem é a taxa paga à corretora por intermediar uma ordem de compra ou venda de ações. Alguns iniciantes acreditam que a taxa de corretagem é tabelada, e calculada de acordo com a antiga tabela Bovespa utilizada por muitas corretoras, a qual é a mais cara praticada pelo mercado e se baseia em uma fórmula com taxa variável e taxa fixa.

Atualmente são encontradas cobranças de taxas de corretagem com apenas o valor fixo de 10 reais por ordem, ou variáveis de apenas 0,3% sobre o valor da operação.

FORMA DE ANÁLISE

Para se conseguir escolher as melhores empresas e comprar e vender em bons momentos não é preciso ter uma equipe de analistas ou ter acesso a informações privilegiadas. Com o advento da informática e a divulgação de gráficos das ações, temos acesso a todas as ferramentas necessárias para analisar graficamente as melhores ações e qual o melhor momento de comprar e vender essa ação. Com isso recomenda-se o estudo da Análise Gráfica / Análise Técnica. A partir dessa análise, consegue-se identificar momentos de reversão do preço, como também identificar se a ação está em tendência de alta ou de baixa.

TEMPO DE APRENDIZADO

É provável que ao iniciar a aplicar em ações, o investidor poderá obterá mais perdas do que ganhos, pois um período de aprendizado é extremamente necessário. Com isso o simulador de ações é a melhor ferramenta para adquirir experiência sem auferir prejuízo, aliado a muito estudo, através de livros e cursos.


PRINCIPAIS ERROS DO INVESTIDOR INICIANTE EM AÇÕES
Quem inicia a operar no mercado de ações costuma cometer certos erros constantemente verificados entre os investidores. Explicado principalmente pela psicologia, esses erros necessitam ser identificados e controlados, para que, após evitá-los, se consiga resultados positivos e constantes.
Os principais erros são:
1. falta de humildade – o operador lê dois livros de análise gráfica e acha que já sabe tudo;
2. excesso de otimismo e falta de disciplina – considera que, com toda a certeza, a operação será lucrativa e não utiliza o stop (operação de venda que interrompe a perda em seu início);
3. sem metodologia – mudanças constantes na forma de operar e dos indicadores utilizados;
4. informações em excesso e o viés de confirmação – o investidor procura ter conhecimento de todos os dados disponíveis, onde os mesmos geram muita confusão, além de existir diferentes interpretações. Há também o viés de apenas reconhecer as informações que estariam de acordo com seu entendimento;e
5. compra na alta e venda na baixa – atraído pela euforia do mercado a compra é efetuada, e apenas após consecutivas quedas, e contagiado pelo pânico, a venda com grande prejuízo é realizada.

O investidor que quer obter lucros significativos e constantes, e apenas pequenos prejuízos esporádicos, necessita de certo período de aprendizado (através de livros e cursos), definir sua metodologia, operar de acordo com apenas o que vê no gráfico, e aplicar a máxima da análise técnica / análise gráfica, que é, maximizar o lucro e minimizar o prejuízo, localizando sempre, de acordo com o gráfico, os melhores pontos de entrada e saída.

Leandro Martins, economista com MBA em finanças pela USP e mestrado em economia na França. Profissional de Investimento certificado com o CNPI, fundador do site www.seuconsultorfinanceiro.com.br e autor do livro “Aprenda a Investir – Saiba Onde e Como Aplicar Seu Dinheiro”. Instrutor dos cursos “Intensivo Análise Gráfica” e “Day Trade”, que ministrará em Ribeirão Preto nos dias 14 e 15 de março.

PRINCIPAIS MITOS RELACIONADOS AO DAY TRADE

artigo extraído do www.seuconsultorfinanceiro.com.br

Day trade consiste em uma operação iniciada e encerrada no mesmo dia (compra e venda ou venda e compra). O intuito desta estratégia é aproveitar a grande volatilidade presente no mercado de ações. Nessa operação os riscos são menores (não existência de gaps de abertura e stop mais curto) e há maior potencial de retorno (possibilidade de alavancagem sem juros e independência em relação à tendência).

MITOS

Não é vantajoso para o investidor, apenas para a corretora.
A grande maioria efetua operações sem grande conhecimento da Análise Técnica e de suas particularidades do intra-day. Realmente quem operar por dicas ou notícias, obterá fortes prejuízos no longo prazo e será vantajoso apenas para a corretora, ao contrário de quem opera com base gráfica e na experiência obtida através da Análise Técnica.

É estressante, pois é preciso operar várias vezes, e ficar o dia todo de frente para o computador.
Na verdade o melhor jeito de operar no Day Trade é utilizar uma boa técnica metodológica, onde se pretende operar uma única vez, conseguindo acompanhar a volatilidade ocorrida durante o pregão. Esta volatilidade é conseguida, na maioria das vezes, nas primeiras 2 horas, e com isso, o investidor obtém uma alta rentabilidade, com pouca operação, e em 1 ou 2 horas.

Só se consegue ganhar na alta.
Muitos investidores não sabem, mas quando a operação é caracterizada como “Day Trade” (iniciada e encerrada no mesmo dia), é permitido também iniciar uma operação vendido, ou seja, com uma venda em vez de uma compra (onde se pretende ganhar com a queda), sem custos adicionais (taxa de aluguel e, em alguns casos, corretagem adicional) como em outras operações vendidas de longo prazo.

Vantagens

Uma das vantagens é aproveitar a grande volatilidade do mercado de ações, e a oportunidade proporcionada pelas corretoras de operar alavancado, onde uma variação de 1% em uma operação de Day Trade poderá significar 4% de lucro. Independência quanto à tendência do mercado, é outra característica dessa modalidade, visto que há a opção de operar vendido. Operação também considerada menos arriscada, pois nas variações diárias há o risco de fortes gaps, além do que o stop no Day Trade é, consideravelmente, mais curto, além do lucro ser apurado diariamente. Com isso, o investidor especializado em Day Trade, tem a vantagem de dormir mais tranqüilo, e nunca ser pego de surpresa como em fortes realizações ou crises. Isso sem afetar sua rentabilidade, esta alavancada, e com a possibilidade de aumentá-la de acordo com a quantidade de operações efetuadas em cada pregão.

Peculiaridades

Muitos investidores tentam utilizar certos recursos na tentativa de obter sucesso, como: livro de ofertas, jornais, dicas, relatórios, “achômetro”, caiu muito vou comprar, e vice-versa, sites, fóruns, o índice está subindo, vou comprar, e vice-versa. Estratégias essas perdedoras e que no longo prazo levarão o investidor à falência. A melhor ferramenta para este mercado é a Análise Gráfica, porém seu uso no mercado intra-diário é totalmente peculiar, e apresenta muitas diferenças da Análise efetuada em gráficos diários e semanais. Um bom método para operar neste mercado proporcionará ao investidor uma ótima relação risco retorno, e com isso, altos lucros apurados constantemente.

Principais ferramentas gráficas para o Day Trade

Periodicidade de 1 minuto; Gap gerado no preço do leilão de abertura (preço definido pelos amadores); Mudança da tendência de curto prazo; Candlestick importantes em candles de 1 minuto; Suporte e Resistência no Day Trade; O uso dos números do Ponto Pivot; Principais figuras do intraday; Utilização das médias móveis no intraday; Fugas das Bandas de Bollinger; Zonas de reversões nas bandas superior e inferior de Keltner no intraday; Tripla divergência no IFR; Fibonacci e Ondas de Elliot para o Day Trade.

Leandro Martins, economista com MBA em finanças pela USP e mestrado em economia na França. Profissional de Investimento certificado com o CNPI, fundador do site www.seuconsultorfinanceiro.com.br e autor do livro “Aprenda a Investir – Saiba Onde e Como Aplicar Seu Dinheiro”. Instrutor dos cursos “Intensivo Análise Gráfica” e “Day Trade”, que ministrará em Ribeirão Preto nos dias 14 e 15 de março.