domingo, 27 de dezembro de 2009

Lançamento de Site focado em Análise Gráfica / Análise Técnica

Lançamento de Site focado em Análise Gráfica / Análise Técnica, com conteúdo gratuito e exclusivo para o entendimento das análises de ações com muitos artigos e vídeos.

Acessem www.analisetecnicaacoes.com.br

sábado, 5 de dezembro de 2009

Nova turma em Dezembro em Belo Horizonte BH

Abrimos turma extra em Belo Horizonte dos nossos cursos para investimento em ações.

Além de 5 e 6 de dezembro, voltaremos a BH dias 12 e 13 de dezembro, com o cursos Intensivo Análise Gráfica (Análise Técnica) e para estratégias de curto prazo, o Day Trade.
Será no Hotel Promenade, localizado no Bairro de Savassi.

Informações e inscrições no www.seuconsultorfinanceiro.com.br

Desconto de 20% para leitores do Blog, com inscrição até 10 de dezembro.

domingo, 1 de novembro de 2009

Novidades em Novembro

Prezados Investidores, com o aumento da volatidade das ações de nossa bolsa de valores (Bovespa), os investidores, principalmente do home broker, precisam estar mais atentos, e estratégias de curto prazo, como Day Trade e Swing Trade, entraram novamente em destaque, e além dos cursos focados nessas estratégias (informações em: http://www.seuconsultorfinanceiro.com.br/cursosPresencial.php?secao=64) apresentarei workshop na Um Investimensto (informações: comercial@eum.com.br) totalmente gratuito aqui em São Paulo.
Abraços
Leandro Martins
www.seuconsultorfinanceiro.com.br

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Curso Intensivo Análise Gráfica e Day Trade

APRENDA A INVESTIR EM AÇÕES COM OS CURSOS INTENSIVO ANÁLISE GRÁFICA E DAY TRADE

Curso presencial em todo o Brasil para Aprender a Lucrar com Ações (seja na alta ou na baixa das ações).
Ministrado em linguagem clara e completa, onde é aplicado cada item em operações reais.
Formatado para turmas reduzidas, o que facilita a participação do aluno no transcorrer do curso.
Há a entrega de apostila e certificado. Após a realização do curso é enviado, regularmente aos ex-alunos, análises gráficas realizadas pelo expositor.

INTENSIVO ANÁLISE GRÁFICA (ANÁLISE TÉCNICA) - REALIZADO AOS SÁBADOS

A Análise Gráfica (Técnica) é a ferramenta utilizada por investidores profissionais (conhecidos como traders), ou mesmo amadores, para o estudo do mercado de renda variável (como o de ações). A partir dela é possível identificar pontos de compra e de venda das ações. Disponível a qualquer um que possua um computador, ela é o mais importante método de análise para ganhar com ações.
Informações em: http://www.seuconsultorfinanceiro.com.br/cursosPresencial_Curso.php?idPai=4

DAY TRADE - REALIZADO AOS DOMINGOS

Day trade consiste em uma operação iniciada e encerrada no mesmo dia (compra e venda ou venda e compra). O intuito desta estratégia é aproveitar a grande volatilidade presente no mercado de ações. Nessa operação os riscos são menores (não existência de gaps de abertura e stop mais curto) e há maior potencial de retorno (possibilidade de alavancagem sem juros e independência em relação à tendência).
Informações em: http://www.seuconsultorfinanceiro.com.br/cursosPresencial_Curso.php?idPai=5

Instrutor – Leandro Martins , CNPI
Economista, com MBA em finanças pela USP e pela FIPE. Mestrado Internacional na Universidade de Grenoble.
Profissional de Investimento com CNPI registrado pela Apimec e pela CVM.
Autor do livro: Aprenda a Investir – Saiba Onde e Como Aplicar Seu Dinheiro.
Especialista em Análise Gráfica de Ações.

http://www.seuconsultorfinanceiro.com.br/

IPO da VisaNet

Após passada a euforia do mercado, onde haviam IPOs com muita frequência, voltaremos a ter um nova oferta pública de grande porta da empresa VisaNet. Conforme informado pela VisaNet, as ações distribuídas no âmbito da oferta serão listadas no Novo Mercado, segmento especial com alto grau de Governança Corporativa da BM&F Bovespa, sob o código VNET3.

A oferta será destinada ao público em geral, observando os limites mínimo e máximo de investimento, entre R$ 3 mil e R$ 300 mil. O preço de cada ação, será fixado entre o intervalo de 12,00 a 15,00 reais, e uma possível previsão é de abertura em 17,00 reais. Tal operação poderá atingir valor total de captação de R$ 9,7 bilhões, o que ultrapassaria o primeira lugar entre as ofertas iniciais brasileiras da OGX Petróleo, a qual captou R$6,7 bilhões. O encerramento do período de reservas será dado no próximo dia 24 de junho.

Mas o que é um IPO, e quais os riscos e suas características?

Uma Oferta pública inicial de ações é feita quando uma empresa limitada abre seu capital, transformando-se em uma Sociedade Anônima, com isso ela venderá suas ações na bolsa de valores.

Ao aplicar em uma empresa que está abrindo o seu capital, é importante antes de fazer a reserva junto à sua corretora analisar detalhadamente o prospecto (documento o qual possui diversas informações sobre a companhia), verificando as informações da empresa como os principais fatores de risco (item que descreve os pontos fracos da empresa e possíveis cenários macroeconômicos que poderão vir a prejudicar sua performance). Atentar também aos itens: histórico, visão geral do setor, descrição do negócio e política de dividendos, como também às demonstrações financeiras da empresa. Com isso analisar sua posição perante seus concorrentes, evolução do resultado operacional, situação de seu setor perante a economia entre outros aspectos. É interessante verificar o destino dos recursos a serem captados, e com isso analisar a reposta do investidor a essa emissão.

O processo de formação de preços é efetuado através de Bookbuilding normalmente através de um leilão de oferta, que auxilia na definição da remuneração e outras características de títulos e valores mobiliários, de forma a refletir as condições de mercado por ocasião de sua efetiva colocação à venda.

OFERTA SECUNDÁRIA
A oferta secundária de ações tem processo parecido com a primária, mas em vez do recurso obtido com as vendas das ações serem alocados para uma eventual alavancagem financeira via investimentos ou pagamento de possível dívida da empresa eles vão diretamente ao investidor que está vendendo sua parte da companhia.

Link do Prospecto da Oferta: http://www.cblc.com.br/cblc/Home/Noticias/Noticia10062009.asp

Leandro Martins é economista com MBA em finanças pela USP e Mestrado em economia na França. Profissional de Investimento certificado com o CNPI, fundador do site www.seuconsultorfinanceiro.com.br e autor do livro “Aprenda a Investir – Saiba Onde e Como Aplicar Seu Dinheiro”. Instrutor dos cursos: “Intensivo Análise Gráfica” e “Day Trade”.

segunda-feira, 23 de março de 2009

NÃO USE SEU LIMITE DO CHEQUE ESPECIAL OU PARCELE SUA FATURA DO CARTÃO DE CRÉDITO

O cheque especial e o cartão de crédito são ainda as piores formas de alguém se endividar. Enquanto um fundo de renda fixa rende no máximo 1% ao mês, uma dívida de cheque especial ou cartão de crédito gera ao banco ou administradora do cartão em torno de 10% ao mês, isto é, dez vezes mais. Algo estrondoso e maléfico a qualquer patrimônio. No Brasil, os consumidores endividados – com cheque, cartão ou carnê – são quase 50%, e o número de consumidores com alguma conta em atraso fica por volta de 40% (fonte: Fecomercio). De fato, são percentuais realmente altos e confirmam a falta de conhecimento e disciplina do brasileiro.
Cartão de crédito é útil apenas para quem ganha créditos com seu uso, como milhagens ou créditos para compras de bens, e também utiliza a diferença de um mês entre a compra e o pagamento para deixar o dinheiro aplicado. Mas nunca deve ser usado parar pagar altas taxas de anuidade nem para parcelamento com juros do valor total da fatura. Devemos sempre pagar a fatura na data de vencimento e com o valor integral, sem financiar parte alguma.
Mas, se você já entrou nessa “arapuca” e não está mais conseguindo sair (pois, além dos juros, há inúmeras taxas cobradas pela utilização dessa “armadilha”), o caminho mais rápido para se livrar dela seria contrair um financiamento junto ao banco, que beira os 5,0%, para liquidar sua dívida que é corrigida a 10% no cheque especial ou cartão de crédito. Nessa operação você deixaria de pagar 5,0% ao mês, e com isso diminuindo o prazo para liquidá-la. Essa diferença de taxa é conseguida porque o banco tem menores custos ao emprestar um valor com antecedência, visto que, ao se utilizar cheque especial, o dinheiro é utilizado sem que o banco sequer seja avisado.
Mas cuidado para não cair na tentação de entrar em um novo financiamento e não quitar o anterior, pois assim você estaria apenas aumentando seu problema em vez de solucioná-lo.

Quadro 1.1 Taxas de juros para pessoa física (média nacional).
Empréstimo pessoal (banco) 5,21%
Comércio 5,93%
Cheque especial 7,61%
Cartão de crédito 10,34%
Empréstimo pessoal (financeiras) 11,07%

Fonte: Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) – dez./2007.

Ainda há a possibilidade de renegociar sua dívida, solicitando juros menores, ou alongamento do prazo sem alterar o juro final a ser pago. Mas nunca se deve aceitar a primeira proposta do credor. Alguns credores, quando solicitado, chegam a parcelar a dívida sem juros, e ainda com algum desconto, a fim de receber de volta o valor principal da dívida. Vale lembrar que o credor não faz propaganda disso para não incentivar outros a tentar a mesma renegociação e assim reduzir seus lucros.
Uma comprovação dessa atitude dos credores são as empresas de créditos pessoais, que, devido ao grande índice de inadimplência, freqüentemente convocam seus clientes com dívidas em atraso por mais de três meses para oferecerem abatimentos em torno de 30% para os interessados na liquidação da dívida.
Quanto ao cartão de crédito, quem não consegue pagar o total da fatura por dois meses deve negociar com a administradora. Você deve escrever uma carta descrevendo o motivo do atraso e a maneira como se propõe a quitar tal débito. Envie a carta sempre ao emissor do cartão, que em geral é um banco (não mande o documento à administradora, a chamada bandeira do cartão). Depois de fechado o acordo, não deixe de cumpri-lo; em caso de dúvida, releia o seu contrato ou procure o Procon de sua cidade.

Abaixo segue gráfico de comparação para observarmos as altas taxas cobradas pelos financiamentos.

Gráfico 1.1 Comparação do valor futuro de R$ 1.000,00 em 12 meses em diferentes modalidades.

Cuidado: Financiamentos e crédito pessoal excluem de suas taxas divulgadas despesas como a Taxa de Abertura de Crédito (TAC) e o Imposto sobre Operação Financeira (IOF). Com elas incorporadas, as taxas ficam muito mais altas.

Alternativa de crédito mais barata - Crédito consignado
Modalidade de crédito com desconto em folha de pagamento. Possui menor risco de inadimplência visto que o pagamento é debitado diretamente da folha de pagamento, ou seja, não há como não pagar. Com isso, a taxa de juros consegue ser menor que um crédito comum (abaixo de 2,0% a.m.). Popular para os aposentados, esta modalidade de crédito está se expandido para outros públicos, e seus juros já são os menores do mercado.


Artigo elaborado por Leandro Martins, economista com MBA em finanças pela USP e mestrado em economia na França. Profissional de Investimento certificado com o CNPI, fundador do site www.seuconsultorfinanceiro.com.br e autor do livro “Aprenda a Investir – Saiba Onde e Como Aplicar Seu Dinheiro”.

QUAL UTILIZAR: ANÁLISE FUNDAMENTALISTA OU ANÁLISE GRÁFICA PARA INVESTIR EM AÇÕES?

Em um investimento em ações as duas escolas de análises existentes para selecionar os ativos que irão compor uma carteira de investimento são: a análise fundamentalista e a análise gráfica (esta também conhecida como análise técnica).

A análise fundamentalista considera os fundamentos de uma empresa, com base em interpretação de dados e indicadores disponibilizados, e considerados como verdadeiros. Tais interpretações são controvérsias e dificilmente conseguem prever o comportamento dos preços dos ativos, além de haver possibilidade de trabalhar com dados “maquiados” divulgados nos balanços e demonstrações de resultado de exercício (DRE) das empresas analisadas, como já ocorrido em casos de maior destaque como os das empresas norte-americanas Enron e Worldcom.

A análise gráfica, também conhecida como análise técnica, por sua vez, considera que todos os fatores necessários estão representados nos gráficos, na medida em que este traduz o comportamento do mercado (fundamentalistas, insiders, amadores etc) e avaliam, a partir dos gráficos, a participação desses investidores que influenciam na formação dos preços.

Na teoria fundamentalista, além do investidor não possuir o timing da operação, ele não consegue aproveitar o “zig zag” constante das ações, muito menos se prevenir de fortes realizações. No entanto, nada impede o investidor efetuar um filtro de algumas ações a partir de critérios fundamentalistas com índices P/L e P/VPA, e aplicar a essas empresas pré-selecionadas as técnicas e ferramentas presentes na Análise Gráfica / Análise Técnica para identificar a tendência da ação, momentos de reversão e fazer também o gerenciamento de risco, com isso conseguirá aplicar a máxima da análise técnica que é maximizar o lucro e minimizar o prejuízo.

A Análise Gráfica / Análise Técnica, além de identificar ações sobrecompradas (com preços muito elevados) e sobrevendidas (preços muito depreciados), ela consegue nos dar o tempo correto para efetuar uma ordem de compra e venda. Para isso é preciso a quem está efetuando a Análise Gráfica, que tenha conhecimento suficiente para exercer tal atividade. Contudo, apesar da existência de regras claras e objetivas, a aplicação da Análise Técnica também envolve certo nível de experiência adquirido com muito estudo e através de cursos, onde o aluno conseguirá absorver grande parte da experiência possuída pelo professor.


Leandro Martins é economista com MBA em finanças pela USP e FIPE, e Mestrado em economia na Universidade de Grenoble.
Profissional de Investimento certificado com o CNPI registrado na CVM, fundador do site www.seuconsultorfinanceiro.com.br e autor do livro “Aprenda a Investir – Saiba Onde e Como Aplicar Seu Dinheiro”.
Instrutor dos cursos “Intensivo Análise Gráfica” e “Day Trade”, ministrados em todo o Brasil.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

DESVANTAGENS DOS PLANOS DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

artigo extraído do www.seuconsultorfinanceiro.com.br

Muito indicado pelos bancos para quem pretende ter uma renda quando se aposentar, os planos de previdência se tornaram produtos bem populares. Separados entre PGBL e VGBL, tais planos apresentam algumas desvantagens não sempre esclarecidas. Disponho abaixo algumas das principais:


Baixa rentabilidade frente a outras opções de investimentos - ao buscar outras opções de investimentos encontra-se produtos mais rentáveis;

Maiores riscos, a empresa administradora do plano pode quebrar e o investidor perder todo o patrimônio investido – diferentemente dos investimentos garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) como o CDB, dos fundos de investimentos que contam com CNPJ próprio com o intuito de não herdar passivos do administrador e dos títulos do Tesouro Direto que são garantidos pelo Governo;

Altas taxas administrativas - as taxas cobradas, como a de carregamento*, ainda são muito altas, maiores até do que nos fundos de investimento. Dependendo da taxa cobrada, as vantagens fiscais são anuladas;

Existências de taxas adicionais como a taxa de saída – taxa cobrada quando for necessário efetuar algum resgate;

Baixa liquidez devido a existência de carências – impossibilidade temporária de efetuar resgates;

Metodologia com base em critérios superestimados - cálculo baseado, geralmente, em uma alta expectativa de vida, onde o investidor poderá não viver até tal idade para usufruir de seu investimento.

PGBL - O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) é recomendado para o cotista que preenche a declaração do Imposto de Renda pelo formulário completo. Há a possibilidade de abater até 12% da renda bruta anual do Imposto de Renda. Comercializado por seguradoras, administrado por uma empresa especializada na gestão de recursos de terceiros e fiscalizado pelo Banco Central.
VGBL - O Plano Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) é aconselhável para aqueles que não têm renda tributável, já que não é dedutível do Imposto de Renda, ainda que seja necessário o pagamento de IR sobre o ganho de capital.


* Taxa de carregamento - Taxa cobrada nos planos de previdência complementar, sobre a contribuição do segurado, para fazer face às despesas administrativas, de corretagem e colocação do plano. Não pode ser cobrada quando os recursos forem transferidos de seguradora. O porcentual máximo de carregamento permitido pela legislação vigente é de 10% para os planos estruturados na modalidade de contribuição variável, mas ela gira em torno de 0% a 5%, cobrada no aporte ou no resgate e em geral decrescente conforme o valor.

INVESTIMENTO EM AÇÕES: COMO INVESTIR E COMO EVITAR OS PRINCIPAIS ERROS

artigo extraído do www.seuconsultorfinanceiro.com.br

Muitos acreditam que para poder aplicar na bolsa é preciso possuir grandes volumes financeiros e ainda ter acesso a complexos relatórios fundamentalistas, ou possuir muito tempo para acompanhar o mercado. Completo engano de iniciante, pois a possibilidade de altos retornos fornecida pelo investimento em ações é destinada a qualquer valor financeiro, de aplicações de milhões a apenas 200 reais, e com o conhecimento da análise gráfica (também conhecida como análise técnica) o investidor consegue identificar pontos de compra e venda sem ter que acompanhar o mercado e sem a necessidade de receber relatórios interpretativos, e em alguns casos suspeitos.

MERCADO FRACIONÁRIO

Com a existência do mercado fracionário, as ações das empresas são negociadas em quantidades reduzidas, já que no lote padrão as mesmas são negociadas, geralmente, em lotes de 100 ações.

Com isso uma empresa com ação cotada a 30 reais, possui lote padrão com valor em R$3.000,00, no entanto quem quiser aplicar 300 reais nessa ação poderá comprar 10 ações do lote fracionário.

CUSTOS DE CORRETAGEM

A taxa de corretagem é a taxa paga à corretora por intermediar uma ordem de compra ou venda de ações. Alguns iniciantes acreditam que a taxa de corretagem é tabelada, e calculada de acordo com a antiga tabela Bovespa utilizada por muitas corretoras, a qual é a mais cara praticada pelo mercado e se baseia em uma fórmula com taxa variável e taxa fixa.

Atualmente são encontradas cobranças de taxas de corretagem com apenas o valor fixo de 10 reais por ordem, ou variáveis de apenas 0,3% sobre o valor da operação.

FORMA DE ANÁLISE

Para se conseguir escolher as melhores empresas e comprar e vender em bons momentos não é preciso ter uma equipe de analistas ou ter acesso a informações privilegiadas. Com o advento da informática e a divulgação de gráficos das ações, temos acesso a todas as ferramentas necessárias para analisar graficamente as melhores ações e qual o melhor momento de comprar e vender essa ação. Com isso recomenda-se o estudo da Análise Gráfica / Análise Técnica. A partir dessa análise, consegue-se identificar momentos de reversão do preço, como também identificar se a ação está em tendência de alta ou de baixa.

TEMPO DE APRENDIZADO

É provável que ao iniciar a aplicar em ações, o investidor poderá obterá mais perdas do que ganhos, pois um período de aprendizado é extremamente necessário. Com isso o simulador de ações é a melhor ferramenta para adquirir experiência sem auferir prejuízo, aliado a muito estudo, através de livros e cursos.


PRINCIPAIS ERROS DO INVESTIDOR INICIANTE EM AÇÕES
Quem inicia a operar no mercado de ações costuma cometer certos erros constantemente verificados entre os investidores. Explicado principalmente pela psicologia, esses erros necessitam ser identificados e controlados, para que, após evitá-los, se consiga resultados positivos e constantes.
Os principais erros são:
1. falta de humildade – o operador lê dois livros de análise gráfica e acha que já sabe tudo;
2. excesso de otimismo e falta de disciplina – considera que, com toda a certeza, a operação será lucrativa e não utiliza o stop (operação de venda que interrompe a perda em seu início);
3. sem metodologia – mudanças constantes na forma de operar e dos indicadores utilizados;
4. informações em excesso e o viés de confirmação – o investidor procura ter conhecimento de todos os dados disponíveis, onde os mesmos geram muita confusão, além de existir diferentes interpretações. Há também o viés de apenas reconhecer as informações que estariam de acordo com seu entendimento;e
5. compra na alta e venda na baixa – atraído pela euforia do mercado a compra é efetuada, e apenas após consecutivas quedas, e contagiado pelo pânico, a venda com grande prejuízo é realizada.

O investidor que quer obter lucros significativos e constantes, e apenas pequenos prejuízos esporádicos, necessita de certo período de aprendizado (através de livros e cursos), definir sua metodologia, operar de acordo com apenas o que vê no gráfico, e aplicar a máxima da análise técnica / análise gráfica, que é, maximizar o lucro e minimizar o prejuízo, localizando sempre, de acordo com o gráfico, os melhores pontos de entrada e saída.

Leandro Martins, economista com MBA em finanças pela USP e mestrado em economia na França. Profissional de Investimento certificado com o CNPI, fundador do site www.seuconsultorfinanceiro.com.br e autor do livro “Aprenda a Investir – Saiba Onde e Como Aplicar Seu Dinheiro”. Instrutor dos cursos “Intensivo Análise Gráfica” e “Day Trade”, que ministrará em Ribeirão Preto nos dias 14 e 15 de março.

PRINCIPAIS MITOS RELACIONADOS AO DAY TRADE

artigo extraído do www.seuconsultorfinanceiro.com.br

Day trade consiste em uma operação iniciada e encerrada no mesmo dia (compra e venda ou venda e compra). O intuito desta estratégia é aproveitar a grande volatilidade presente no mercado de ações. Nessa operação os riscos são menores (não existência de gaps de abertura e stop mais curto) e há maior potencial de retorno (possibilidade de alavancagem sem juros e independência em relação à tendência).

MITOS

Não é vantajoso para o investidor, apenas para a corretora.
A grande maioria efetua operações sem grande conhecimento da Análise Técnica e de suas particularidades do intra-day. Realmente quem operar por dicas ou notícias, obterá fortes prejuízos no longo prazo e será vantajoso apenas para a corretora, ao contrário de quem opera com base gráfica e na experiência obtida através da Análise Técnica.

É estressante, pois é preciso operar várias vezes, e ficar o dia todo de frente para o computador.
Na verdade o melhor jeito de operar no Day Trade é utilizar uma boa técnica metodológica, onde se pretende operar uma única vez, conseguindo acompanhar a volatilidade ocorrida durante o pregão. Esta volatilidade é conseguida, na maioria das vezes, nas primeiras 2 horas, e com isso, o investidor obtém uma alta rentabilidade, com pouca operação, e em 1 ou 2 horas.

Só se consegue ganhar na alta.
Muitos investidores não sabem, mas quando a operação é caracterizada como “Day Trade” (iniciada e encerrada no mesmo dia), é permitido também iniciar uma operação vendido, ou seja, com uma venda em vez de uma compra (onde se pretende ganhar com a queda), sem custos adicionais (taxa de aluguel e, em alguns casos, corretagem adicional) como em outras operações vendidas de longo prazo.

Vantagens

Uma das vantagens é aproveitar a grande volatilidade do mercado de ações, e a oportunidade proporcionada pelas corretoras de operar alavancado, onde uma variação de 1% em uma operação de Day Trade poderá significar 4% de lucro. Independência quanto à tendência do mercado, é outra característica dessa modalidade, visto que há a opção de operar vendido. Operação também considerada menos arriscada, pois nas variações diárias há o risco de fortes gaps, além do que o stop no Day Trade é, consideravelmente, mais curto, além do lucro ser apurado diariamente. Com isso, o investidor especializado em Day Trade, tem a vantagem de dormir mais tranqüilo, e nunca ser pego de surpresa como em fortes realizações ou crises. Isso sem afetar sua rentabilidade, esta alavancada, e com a possibilidade de aumentá-la de acordo com a quantidade de operações efetuadas em cada pregão.

Peculiaridades

Muitos investidores tentam utilizar certos recursos na tentativa de obter sucesso, como: livro de ofertas, jornais, dicas, relatórios, “achômetro”, caiu muito vou comprar, e vice-versa, sites, fóruns, o índice está subindo, vou comprar, e vice-versa. Estratégias essas perdedoras e que no longo prazo levarão o investidor à falência. A melhor ferramenta para este mercado é a Análise Gráfica, porém seu uso no mercado intra-diário é totalmente peculiar, e apresenta muitas diferenças da Análise efetuada em gráficos diários e semanais. Um bom método para operar neste mercado proporcionará ao investidor uma ótima relação risco retorno, e com isso, altos lucros apurados constantemente.

Principais ferramentas gráficas para o Day Trade

Periodicidade de 1 minuto; Gap gerado no preço do leilão de abertura (preço definido pelos amadores); Mudança da tendência de curto prazo; Candlestick importantes em candles de 1 minuto; Suporte e Resistência no Day Trade; O uso dos números do Ponto Pivot; Principais figuras do intraday; Utilização das médias móveis no intraday; Fugas das Bandas de Bollinger; Zonas de reversões nas bandas superior e inferior de Keltner no intraday; Tripla divergência no IFR; Fibonacci e Ondas de Elliot para o Day Trade.

Leandro Martins, economista com MBA em finanças pela USP e mestrado em economia na França. Profissional de Investimento certificado com o CNPI, fundador do site www.seuconsultorfinanceiro.com.br e autor do livro “Aprenda a Investir – Saiba Onde e Como Aplicar Seu Dinheiro”. Instrutor dos cursos “Intensivo Análise Gráfica” e “Day Trade”, que ministrará em Ribeirão Preto nos dias 14 e 15 de março.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

NOSSO DEVER DE APRENDER A INVESTIR

Acredito que possuir o mínimo de orientação financeira seja dever de todos, para assim valorizar seu patrimônio conquistado com muito sacrifício e trabalho. Trabalhamos, em média, 180 horas mensais, e a maioria das pessoas não dispõe de 1 hora por mês para acompanhar os investimentos desse dinheiro conquistado nessas 180 horas.

É preciso investir, com inteligência, seus rendimentos, alcançados a partir de um controle eficaz de seu orçamento financeiro. Pequenas atitudes fazem muita diferença. Apenas a obtenção de maior conhecimento o auxiliará no processo de desenvolvimento de suas habilidades financeiras, capacitando-o corretamente em suas escolhas e nas definições de metas e objetivos. Devemos equilibrar nossos gastos para existir investimentos periódicos, para alcançarmos no futuro próximo nossa liberdade financeira, onde o dinheiro poderá trabalhar por você.

Mesmo pequenos valores, no futuro, farão grandes diferenças. Faz parte do processo de poupar, valorizar qualquer quantia, por menor que seja, pois ela fará a diferença se aplicada por anos, a juros compostos. Abaixo ilustro essa situação com uma economia singela de apenas R$ 3,00 por dia, como, por exemplo, a de um ex-fumante, sem considerar a economia com os gastos em saúde decorrentes do cigarro. Após dez anos é possível comprar um automóvel, após 20 anos uma casa, após 40 anos a pessoa é milionária e após 60 anos possui quase R$ 12 milhões investidos, poupança que daria uma aposentadoria bastante tranqüila para qualquer um.

Aplicação de R$ 3,00 ao dia em investimento com taxa de retorno líquida de 1% ao mês (Exemplo CDB pré-fixado com rendimento bruto de 15% ao ano), aplicados a juros compostos.

1 ano 5 anos 10 anos 20 anos 30 anos 45 anos 60 anos

R$1.153 R$7.424 R$20.911 R$89.923 R$317.692 R$1.950.232 R$11.738.614


Há muito o que fazer e onde economizar, que num prazo não muito distante fará de você uma pessoa despreocupada com sua aposentadoria ou com momentos emergenciais que precisará utilizar recursos financeiros. A seguir listo algumas das principais atitudes.

1. Saiba quanto é sua receita e quanto é sua despesa – monte e atualize sua planilha.
2. Interprete seus gastos anualmente. Não desconsidere os pequenos valores.
3. Não compre por impulso ou como terapia contra a depressão.
4. Escolha os melhores momentos (exemplo: viaje em baixa temporada, decore sua casa nas promoções).
5. Analise seus gastos e verifique se poderia viver sem eles, ou pelos menos reduzi-los.
6. Sempre pesquise o melhor preço, prefira o pagamento a vista e sempre negocie seu desconto.
7. O limite de seu cartão ou do cheque especial não faz parte de sua renda, não os utilize.
8. Esteja preparado para despesas extras e emergências.
9. Tenha metas de investimento e as acompanhe periodicamente.
10. Comece hoje a poupar, e não no mês que vem. Utilize os juros compostos a seu favor.

Faz-se necessário vencer o conflito interno do ser humano: gastar no presente contra aplicar esse valor, para que no futuro possa usufruir em escala maior essa receita gerada. Para que possamos escolher o momento certo e aumentar a qualidade de nosso gasto, devemos conhecer melhor as possibilidades de investimentos para, com isso, avaliarmos os riscos e retornos de cada situa­ção. Desse modo, conseguiremos efetuar a melhor opção, e cada vez mais aprender com nossos resultados (positivos ou negativos), e com isso passar de uma pessoa consumista a um investidor disciplinado com retornos maximizados.

Pesquisas apontam que investimentos como imóveis, câmbio e poupança não são preferência apenas dos mais idosos, mas também dos jovens que continuam totalmente desinformados financeiramente. Alguns confiam seu dinheiro a indicações de investimentos de seu gerente do banco, onde o mesmo aloca seus recursos nos produtos mais rentáveis, mas não para você e sim para o banco, como poupança, títulos de capitalização ou fundos com taxa de administração superior a 1,00% ao ano. Aplicações como títulos públicos adquiridos através do tesouro direto, CDB pré-fixados e vendas cobertas de opções são investimentos desconhecidos pela maioria dos brasileiros.

Muitos investidores também aplicam em ações sem conhecimento gráfico, ou de pelo menos, do uso do stop-loss (parada de perda), ou ainda continuam a comprar ações quando em posição perdedora com uma ação em tendência de queda, praticando o chamado “preço médio”. Desconhecem que a recuperação de uma perda pequena é imensamente mais rápida do que uma perda maior. Imagine que você tem R$ 100,00 e perde 10% desse valor, ficando com R$ 90,00. Se você recuperar 10% de R$ 90,00, ficará com R$ 99,00, ou seja, R$ 1,00 a menos com as mesmas variações. Com isso constata-se que a recuperação percentual sempre deverá ser maior que a perda, e quanto maior a perda será mais difícil tal recuperação. Na verdade, o valor precisa subir exatamente o que caiu: R$ 10,00 (equivalente a 11,11%). Para recuperar-se, quem precisa subir exatamente o que caiu é o valor e não o percentual. Se a perda for de 50% em R$ 100,00, serão necessários 100% de lucro para os R$ 50,00 retornar ao valor inicial. Uma perda de 90% requer recuperação de 900%. Segue tabela ilustrativa, que demonstra o quanto é necessário recuperar para uma perda de X%:

Perda / Necessário recuperar

10,00% 11,11%
30,00% 42,86%
50,00% 100,00%
70,00% 233,33%
90,00% 900,00%

Outro fator importante nos investimentos, também desconhecido por muitos, é o poder dos juros compostos. Com juros compostos o saldo cresce exponencialmente, ou seja, além do principal, os retornos obtidos também são corrigidos pelos juros do mês subseqüente.

Juros simples é o juros informado na rentabilidade do ativo a ser investido, onde o capital original sofrerá a incidência de tal rentabilidade. No entanto, caso o investidor não resgate periodicamente a rentabilidade da aplicação, seus recursos renderão a juros compostos, ou seja, além do volume investido originalmente, o valor adicional referente a rentabilidade desse investimento também terá a incidência dos juros aplicados nos períodos posteriores. Por exemplo, ao aplicarmos R$1.000,00 com taxa anual de 10%, ganharemos R$100,00 por ano. Se não resgatarmos o lucro dessa aplicação, deixaremos a mesma ser rentabilizada a juros compostos, pois no próximo período, além do valor inicial (R$1.000,00) os valor ganho (R$100,00), também sofrerá a incidência dos juros.

Destaco, na tabela a seguir, comparação prática com mesmo capital inicial e mesma taxa de juros, apenas utilizando os diferentes regimes de juros (simples e compostos). Note que, para o primeiro período, os rendimentos serão iguais, mas em seguida a diferença aumenta consideravelmente.

Juros simples
R$ 1.000,00

1 ano => R$ 1.150
10 anos => R$ 2.500
30 anos => R$ 5.500
50 anos => R$ 8.500
70 anos => R$ 11.500

Taxa: 15% a.a. (ao ano)
Juros compostos
R$ 1.000,00

1 ano => R$ 1.150
10 anos => R$ 4.046
30 anos => R$ 66.212
50 anos => R$ 1.083.657
70 anos => R$ 17.735.720

Taxa: 15% a.a. (ao ano)


Contudo, é preciso aprender a economizar com disciplina e investir sem erros e de forma inteligente, para com isso possuir, em um futuro próximo, a tão sonhada liberdade financeira, onde o dinheiro poderá trabalhar por você.


Artigo elaborado por Leandro Martins, economista com MBA em finanças pela USP e FIPE, com mestrado em economia na Universidade de Grenoble (França). Profissional de Investimento certificado com o CNPI registrado pela CVM, fundador do site www.seuconsultorfinanceiro.com.br e autor do livro “Aprenda a Investir – Saiba Onde e Como Aplicar Seu Dinheiro”.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

POUPANÇA E IMÓVEIS SÃO ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTOS?

Artigo disponibilizado em http://www.seuconsultorfinanceiro.com.br/

Muitas pessoas preferem investir em imóveis e na caderneta de poupança devido aos seus menores riscos aparentes, mas com isso não percebem que podem estar até mesmo é perdendo seu patrimônio. Há pontos a serem verificados como rentabilidade, inflação, depreciação do bem, liquidez, gastos com reforma e despesas com condomínio. Abaixo segue analisa dessas duas opções.

CADERNETA DE POUPANÇA

A remuneração atual da caderneta de poupança é de 0,5% ao mês (6,17% a.a.), mais a variação da Taxa Referencial (TR). O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) garante o valor aplicado até o limite de R$ 60.000,00, por CPF (valor também garantido em outras aplicações como em CDB. Para pessoa física a poupança é isenta de IR, já para pessoa Jurídica o IR é de 22,5%. A poupança foi uma opção de investimento muito utilizada no passado, mas com a popularização dos fundos DI, ela perdeu seu espaço. Um dos motivos é a baixa rentabilidade alcançada (muito próxima à inflação) e a perda de rentabilidade para resgates fora do vencimento, perda não ocasionada nos fundos DI e renda fixa, os quais possuem rentabilidades muito superiores dependendo da taxa de administração cobrada.

IMÓVEIS

Investimento muito defendido pelos mais conservadores e inexperientes, aplicar em imóveis não é a melhor forma de investimento. Ele perde perante aos outros investimentos disponíveis no mercado nos quesitos liquidez e rentabilidade. Em Liquidez, pois enquanto o resgate em um fundo DI é efetuado em D+0 (no mesmo dia), no imóvel você poderá demorar cerca de anos para vendê-lo. Em Rentabilidade porque enquanto é possível ainda conseguir 1,0% de juros líquido nesse mesmo fundo DI, o aluguel gera rentabilidade ao proprietário em média entre 0,5% a 0,7%, quando alugado, e caso seja apartamento e tenha obras, o proprietário é quem arca com essa taxa.Por exemplo, se você possui 100 mil reais e irá adquirir um apartamento no valor de 85 mil reais, simularei duas situações:

i) comprar o imóvel

- imóvel = R$ 85.000
- corretor (6%) = R$ 5.100
- gasto com escritura, registro e tributos como o ITBI (4%) = R$ 3.604
- total do imóvel = R$ 93.704
- investimento com boa liquidez = R$ 100.000
- R$ 93.704 = R$ 6.296- após 10 anos (120 meses) => apartamento depreciado e restante investido gasto em reformas prediais.

ii) alugar o imóvel

- rendimento aplicação em fundo DI (1,0% líquido de R$ 100.000) = R$ 1.000
- aluguel (0,6% de R$ 85.000) = R$ 510,00
- rendimento mensal restante = R$ 490,00
- investimento com boa liquidez = R$ 100.000
- após 10 anos (120 meses) => possibilidade de alugar apartamento mais novo, e valor aplicado mais que dobrado no valor de R$ 211.117,78

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ATITUDES DO CONSUMIDOR CONSCIENTE E DO INVESTIDOR INTELIGENTE

Artigo disponibilizado em http://www.seuconsultorfinanceiro.com.br/

A maioria das pessoas associa o dinheiro a prazer imediato, porém se com certa disciplina, conseguirmos equilibrar os gastos e os prazeres de hoje, para poder poupar certa quantia, ao aplicar esse valor de forma inteligente, teremos os investimentos necessários para a liberdade de amanhã.

Pequenas atitudes feitas hoje, farão muita diferença amanhã. Abaixo destaco algumas das principais:

1. Saiba quanto é sua receita e quanto é sua despesa – monte e atualize sua planilha;
2. Interprete seus gastos anualmente. Não desconsidere os pequenos valores;
3. Não compre por impulso ou como terapia contra a depressão;
4. Escolha os melhores momentos (ex: viaje em baixa temporada, decore sua casa nas promoções);
5. Analise seus gastos e verifique se poderia viver sem eles, ou pelos menos reduzi-los;
6. Sempre pesquise o melhor preço, prefira o pagamento a vista e sempre negocie seu desconto;
7. O limite de seu cartão ou do cheque especial não faz parte de sua renda;
8. Esteja preparado para despesas extras e emergências;
9. Tenha metas de investimento e as acompanhe periodicamente;
10. Inicie hoje a poupar, e não no mês que vem. Utilize os juros compostos a seu favor.

Monitorar seus investimentos, e antever mudanças macroeconômicas para realocar seus ativos é fundamental para que sempre a relação risco versus retorno seja maximizada, e para que suas metas possam ser alcançadas mais rapidamente.

http://www.seuconsultorfinanceiro.com.br/artigos_financas_pessoais.php?secao=45&parametro=822

SEU GERENTE NÃO É SEU CONSULTOR FINANCEIRO

Artigo disponibilizado em http://www.seuconsultorfinanceiro.com.br/

Sempre tenha cuidado com os conselhos de seu gerente, eles não são consultores financeiros, eles geralmente possuem metas de vendas, e se ele está abaixo da meta em algum de seus produtos, ele poderá influenciá-lo a aplicar em certo investimento, mesmo não sendo o mais apropriado ao seu objetivo e perfil de risco.

Considero os gerentes de bancos como vendedores em vez de consultores financeiros, pois eles trabalham para o banco e não para o cliente, e devemos levar em consideração que tal funcionário pode não possuir os melhores conhecimentos e não ter recebido bons treinamentos.
Metas e rentabilidades: os gerentes de contas possuem diferentes metas de venda, como também o banco possui diferentes remunerações em seus produtos. Portanto não aceite propostas como títulos de capitalização e poupança. Nunca se esqueça que seu Gerente não é o seu consultor financeiro.
Para exemplificar, temos os Títulos de Capitalização, que não é considerado um investimento, pois apenas corrige, de acordo com a inflação, o valor pago. Além do que há mais chances de ganhar na loteria do que em tal título. Na maioria das vezes há carência de pelos menos 1 ano, onde seu dinheiro ficará imobilizado. No entanto é uma modalidade muito indicada pelos gerentes de contas para cumprir suas elevadas metas, pois é muito rentável, mas apenas para o banco.

Um outro exemplo são os fundos de investimento, onde as carteiras dos produtos de diversos bancos são muito parecidas e o que determina as diferentes rentabilidades são as taxas de administração cobradas. O que limitará você a conseguir as melhores taxas de administração disponíveis será a aplicação mínima que o fundo exige. Com isso você deverá ficar atento quando possuir valor suficiente para migrar para um fundo com melhor taxa, pois seu gerente não irá lhe avisar quando poderá transferir sua aplicação em um fundo com menor taxa de administração refletindo em maior rentabilidade.

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domingo, 4 de janeiro de 2009

O FAMOSO GOLPE DE PONZI – O GOLPE DA “PIRÂMIDE FINANCEIRA”

O FAMOSO GOLPE DE PONZI – O GOLPE DA “PIRÂMIDE FINANCEIRA”

Artigo disponibilizado em http://www.seuconsultorfinanceiro.com.br/

GOLPE DA “PIRÂMIDE FINANCEIRA” – ENTENDA O QUE É
Atraído por falsas promessas de altas rentabilidades, o investidor desinformado aplica seu dinheiro. Em vez de investir o dinheiro que recebe, o golpista ou o administrador do fundo usa parte do dinheiro de cada novo investidor para pagar os altos juros prometidos aos investidores mais antigos, ficando ele com o restante. O sistema começa a ruir quando a necessidade de aumento de novos investidores se torna insustentável, pois cada vez mais é preciso dobrar a base de clientes.

GOLPE DE PONZI – O PIONEIRO
Charles Ponzi, um italiano que emigrou nos EUA em 1903, lançou em novembro de 1919 um esquema de venda de notas promissórias garantindo taxa de juros de 40% no prazo de 90 dias. Em vez de investir o dinheiro que recebia o Sr. Ponzi usava parte do dinheiro de cada novo investidor para pagar os juros prometidos aos investidores mais antigos, ficando ele com o restante. Os investidores de Ponzi não sabiam como a coisa funcionava, sabiam, porém que algumas pessoas estavam ficando ricas com isso. Obviamente todos queriam ganhar o mesmo e, portanto pediam para entrar no sistema. Quanto, cerca de 7 meses mais tarde, o número de novos investidores cresceu demais (chegando a cerca de 20.000), as autoridades iniciaram a investigar e ficou praticamente impossível continuar. O sistema começou a ruir, também por falta de novas adesões em número suficiente para manter o esquema funcionando. Logo depois aconteceu o colapso com a intervenção das autoridades e a criação do termo "Esquema de Ponzi". Ponzi foi condenado a 5 anos de cadeia. Anos mais tarde tentou um novo esquema parecido na Flórida e foi condenado de novo. Terminou seus dias em 1949, num hospital para indigentes no Rio de Janeiro, para onde tinha se mudado.

CASO RECENTE – DESCOBERTO EM DEZEMBRO DE 2008
Ex-presidente da Nasdaq é preso por fraude de US$ 50 bilhões nos EUA - Por: Equipe InfoMoney, extraído em 12/12/08 - 08h50, do site InfoMoney (www.infomoney.com.br) SÃO PAULO - O ex-presidente da bolsa eletrônica Nasdaq, Bernard Madoff, foi preso na última quinta-feira (11), acusado por um esquema de fraude que pode chegar a US$ 50 bilhões em perdas. De acordo com as acusações, o executivo estava envolvido em fraudes conhecidas como "esquema Ponzi", que consistem na formação de uma pirâmide de investidores, atraídos por promessas de alta rentabilidade, mas que na verdade são remunerados com o capital de quem adere ao investimento depois. Atualmente, Madoff atuava como conselheiro de investimentos em Wall Street por meio de sua empresa, a Bernard L. Madoff Investiment Securities, fundada em 1960, que tinha como foco o desenvolvimento de produtos voltados para o mercado financeiro. Uma das maiores fraudesPelas contas das autoridades norte-americanas, os prejuízos dos investidores com esse esquema podem ter chegado à US$ 50 bilhões. Em declaração, Madoff disse que essas acusações se tratam de "uma grande mentira" e que não foi nada mais que um "grande esquema Ponzi" a causa de todas essas perdas. Caso seja condenado, o executivo será responsável pela segunda maior fraude da história dos EUA, ficando atrás somente do caso da Enron, que teve prejuízos de US$ 63,4 bilhões, podendo pegar uma pena de até vinte anos de prisão e uma multa de até US$ 5 milhões.

OUTROS GOLPES - TODO CUIDADO É POUCO
Não invista quando não possuir entendimento suficiente sobre o ramo a ser aplicado. Há muitas estórias de pessoas que perderam altas quantias em negócios que prometiam altas rentabilidades.Evite os investimentos apressados, desconfie quando alguém indicar um investimento no qual ele apresenta como o único, ou seja, o melhor disponível no mercado, e que está prestes a se esgotar. Se uma oportunidade é apresentada como muito mais rentável do que as existentes no mercado, provavelmente há riscos ocultos, que você ainda não tem conhecimento. A relação risco versus retorno sempre será proporcional. Com o advento da internet novos tipos de esquemas apareceram e os antigos se modernizaram. Há também empresas, como as do ramo de produtos de emagrecimento e produtos de limpeza, que oferecem lucro maior com o recrutamento de novos vendedores e seu abastecimento do que a própria venda do produto. Tome cuidado com planos que pedem para você pagar taxas de entrada ou custos de material de trabalho, amostras "obrigatórias" ou coisas parecidas. Como também em caso de propostas envolvendo lucros elevados. Nunca assine documentos ou pague qualquer coisa em condição de pressão ou para não magoar "amigos" que estão lhe apresentado uma "oportunidade". Verifique cada proposta buscando informações junto às autoridades competentes.Geralmente promessas de altas rentabilidades vêm acompanhadas de altos riscos, como foi o caso da Fazenda Reunidas Boi Gordo (FRBG), Avestruz Master e a Top Avestruz. Até hoje seus investidores lutam para reaverem seus investimentos. Tentam se proteger através de Associações, as quais são: União Nacional de Associações e Associados em Prol do Projeto Global Brasil e de Credores da Fazendas Reunidas Boi Gordo S.A. www.unaa.com.br, e Associação Brasileira de proteção aos investidores da avestruz Master http://www.abpam.com.br/

http://www.seuconsultorfinanceiro.com.br/artigos_financas_pessoais.php?secao=45&parametro=844

PARTICIPAÇÃO NO JORNAL NACIONAL E ARTIGO SOBRE A COMPRA DO CARRO NOVO

Leandro Martins no Jornal Nacional:http://br.youtube.com/watch?v=9M3nOgWMovg

Artigo disponibilizado em http://www.seuconsultorfinanceiro.com.br/

CUIDADOS NA COMPRA DO CARRO NOVO


Em decorrência da crise mundial, o atual momento mostra-se bem atraente para quem já queria comprar seu carro novo. Com a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), e os altos estoques disponíveis para venda, as condições atuais diferem das praticadas nos últimos anos.
Propostas oferecidas com valor bem abaixo dos preços anteriormente praticados estão sendo aceitas, com desconto que chegam até, a ultrapassar os 25%.
A melhor forma para se comprar o automóvel é sem dúvida a vista, no entanto, caso já esteja decidido a financiar seu veículo, é bom estar atento aos seguintes pontos:
1. Não existe taxa de juros 0% - ao incorporar o maior desconto a vista e atribuir o valor das taxas de abertura de cadastro e do IOF (Imposto sobre Operação Financeira com alíquota de 3,38%), tal financiamento pode chegar facilmente ao valor de 1,0% ao mês;
2. A melhor opção, para quem irá mesmo financiar, é efetuar o pagamento da maior entrada possível e em um menor número de parcelas, pois com isso conseguirá utilizar a menor taxa disponível, visto que a mesma cresce com o aumento na quantidade de parcelas e na diminuição do valor dado como entrada;
3. A taxa divulgada nunca é realmente a efetuada. Ao verificar o valor da parcela em relação ao valor financiado, será comprovado que o IOF não está computado, e com isso taxas de, por exemplo, 1,5% passam para a casa de aproximadamente 2,0% ao mês;
4. A taxa para abertura de cadastro (antiga TAC) tem variações entre as concessionárias da própria marca, onde geralmente variam de R$ 100,00 a R$1.000,00.

Simulação de compra de automóvel com taxa 0% divulgada:
Valor do automóvel: R$ 48.000,00
Entrada de 50%: R$ 24.000,00
Saldo a financiar em 12 meses: R$24.000,00
Taxa informada: 0,00%
Valor da taxa para abertura de cadastro: R$ 900,00
IOF: R$676,00
Valor das 12 parcelas: R$ 2.130,00
Taxa real não divulgada: 1,00%

Desde o dia 30 de abril de 2008, os bancos não podem mais cobrar a tarifa conhecida pela sigla TAC, que significa “Taxa de Abertura de Crédito”, no entanto a TAC foi substituída por outros nomes como a taxa de abertura ou confecção de cadastro.
Caso o consumidor queira reclamar a cobrança da TAC ou de taxa similar, poderá formalizar reclamação junto ao Banco Central pelo telefone gratuito: 0800–9792345.

http://www.seuconsultorfinanceiro.com.br/artigos_financas_pessoais.php?secao=45&parametro=854